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Síndrome das Pernas Inquietas (SPI)

A Síndrome das Pernas Inquietas (SPI) é uma condição neurológica crônica caracterizada por uma sensação desconfortável nas pernas, geralmente durante períodos de repouso ou inatividade. A SPI pode ter um impacto significativo na qualidade de vida dos afetados. 

O que é Síndrome das Pernas Inquietas?

A SPI é uma desordem do sistema nervoso que provoca sensações desagradáveis nas pernas, muitas vezes descritas como formigamento, coceira, queimação ou uma necessidade irresistível de movimentar as pernas. Esses sintomas apresentam um ritmo circadiano (clica nas 24 horas), geralmente ocorrem durante o repouso, à noite, tornando o descanso  noturno uma experiência desafiadora para muitos indivíduos afetados. A necessidade de mover as pernas é frequentemente aliviada temporariamente pelo movimento, mas retorna quando a atividade cessa.

Embora a causa exata da SPI ainda não seja totalmente compreendida, há evidências que sugerem uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Distúrbios dopaminérgicos no cérebro também estão associados à SPI, uma vez que o neurotransmissor dopamina desempenha um papel fundamental na regulação do movimento. A deficiência de ferro também influencia no surgimento dos sintomas, uma vez que o ferro é precursor da dopamina, sendo necessário, então, sua presença no sistema nervoso central.

Sintomas

Os sintomas da SPI são variados, mas geralmente envolvem sensações desconfortáveis nas pernas que resultam em uma necessidade incontrolável de movimento. Além disso, os sintomas costumam piorar à noite, prejudicando o sono e contribuindo para a fadiga diurna. A gravidade dos sintomas varia de pessoa para pessoa, com alguns experimentando desconforto leve e outros enfrentando uma interferência significativa nas atividades principalmente noturnas mas também diurnas.

Exames para diagnóstico

O diagnóstico da SPI é clínico e baseado na história clínica do paciente e na observação dos sintomas característicos. Não há um exame específico que confirme a presença da SPI, o que torna essencial uma avaliação cuidadosa por profissionais de saúde especializados. No entanto, alguns exames podem ser realizados para descartar outras condições que possam estar contribuindo para os sintomas, como a anemia, deficiência de ferro ou doenças renais.

Testes laboratoriais, como exames de sangue, podem ser solicitados para avaliar os níveis de ferro e outras substâncias no sangue. Além disso, exames de imagem, como ressonância magnética, podem ser utilizados para descartar outras condições neurológicas que podem apresentar sintomas semelhantes.

O sono também desempenha um papel crucial no diagnóstico da SPI, uma vez que os sintomas frequentemente interferem no repouso noturno. A polissonografia, um exame que monitora atividades como o padrão de sono, os movimentos das pernas e a atividade cerebral durante o sono, pode ser recomendada para avaliar a qualidade do sono e identificar possíveis distúrbios associados.

Tratamento

Embora não haja uma cura definitiva para a SPI, várias opções de tratamento estão disponíveis para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Abordagens farmacológicas, como medicamentos que afetam os níveis de dopamina no cérebro, são frequentemente prescritas. Além disso, mudanças no estilo de vida, como a prática regular de exercícios, a evitação de estimulantes à noite e a adoção de técnicas de relaxamento, podem ajudar a minimizar os sintomas.

Em casos mais graves, a terapia com ferro pode ser considerada se houver evidências de deficiência de ferro. A terapia cognitivo-comportamental também pode ser benéfica para lidar com os impactos emocionais e psicológicos da SPI.

Em conclusão, o diagnóstico e tratamento são essenciais para gerenciar eficazmente os sintomas e minimizar o impacto dessa condição crônica. A colaboração entre pacientes e profissionais de saúde desempenha um papel crucial no manejo da SPI, permitindo uma abordagem abrangente e personalizada para cada indivíduo afetado.

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Em conclusão, o diagnóstico e tratamento são essenciais para gerenciar eficazmente os sintomas e minimizar o impacto dessa condição crônica. A colaboração entre pacientes e profissionais de saúde desempenha um papel crucial no manejo da SPI, permitindo uma abordagem abrangente e personalizada para cada indivíduo afetado.