O estresse causa insônia, sim. Muitas vezes ele acaba sendo um fator significante nas oscilações do sono.
A insônia tende a se agravar em momentos de estresse, afetando a qualidade de vida das pessoas que possuem esse distúrbio do sono.
Adotar estratégias para melhorar o sono e acalmar o corpo na hora de dormir é a solução para lidar com o problema. Neste artigo, serão apresentadas abordagens que ajudam a amenizar os efeitos da insônia quando associada a períodos de maior tensão.
Como o estresse causa insônia?
O estresse ativa o estado de alerta, o que é uma resposta natural do organismo para lidar com possíveis ameaças.
Nessa condição, o cérebro trabalha de forma mais intensa, o que impacta o sono. Embora o cansaço físico seja comum após um dia de trabalho exigente, muitas vezes a origem do desgaste é emocional.
Situações como cobranças excessivas, falta de tempo para relaxar, preocupações financeiras, ansiedade em relação a eventos como provas ou entrevistas de emprego, podem interferir no sono. Porém, não só isso. O estresse acumulado em situações do cotidiano contribui para o surgimento de sintomas que, além da dificuldade para dormir, prejudicam o bem-estar da pessoa de um modo geral.
Entre os principais sintomas estão dores de cabeça, dores pelo corpo, dificuldade de concentração, irritação constante, desânimo e, claro, a insônia.
Se preocupações pessoais estiverem afetando o sono de forma frequente, é importante observar, pois o problema pode se tornar persistente.
Manter o cérebro ativo antes de tentar adormecer dificulta o processo de relaxamento necessário para dormir e atrapalha todo o organismo.
Como certificar-se de que a causa do distúrbio de sono é estresse?
Segundo a Associação Brasileira de Medicina do Sono (ABMS), cerca de 73 milhões de pessoas no Brasil apresentam algum tipo de distúrbio de sono.
Para identificar se o estresse é o responsável por esse problema, deve-se observar alguns sintomas fisiológicos. O corpo dá sinais de que o estresse está interferindo no descanso.
Entre os possíveis sinais estão: o aumento da pressão arterial, aceleração dos batimentos cardíacos, respiração mais rápida, elevação dos níveis de glicose no sangue e maior estado de alerta. Tais sintomas estão ligados à ação de substâncias como o cortisol e a adrenalina, que são liberadas em situações de estresse.
Quando essas substâncias permanecem em níveis elevados por longos períodos, o equilíbrio do organismo é afetado, dificultando o sono.
Qual especialista se deve buscar para identificar causas do distúrbio de sono?
Quando uma pessoa chega ao ponto de não conseguir dormir adequadamente, é aconselhável buscar a ajuda de um especialista em sono o quanto antes. O médico conduzirá uma avaliação clínica e recomendará exames, como a polissonografia, para fazer um diagnóstico.
A polissonografia é um exame que monitora o paciente durante o sono, avaliando movimentos oculares e das pernas, atividade elétrica cerebral, respiração, níveis de oxigênio no sangue, entre outros parâmetros.
Durante esse processo, o paciente é acompanhado por meio de sensores e eletrodos, permitindo aos médicos identificar o tipo de distúrbio de sono presente.
Identificar as causas e o tipo de distúrbio serve para iniciar o tratamento correto. Além disso, resolver o problema beneficia não apenas o paciente, mas também as pessoas ao seu redor, já que distúrbios de sono impactam também a convivência social do paciente.
Dicas para gerenciar o estresse e ter uma boa qualidade de sono
Para lidar com a tenção e melhorar a qualidade do sono, adote algumas práticas que contribuem para o seu bem-estar. Aqui estão sugestões para ajudá-lo a gerenciar melhor o estresse e promover uma noite mais tranquila.
- Primeiramente, evite o consumo excessivo de bebidas com cafeína e considere reduzir ou eliminar o álcool da sua rotina.
- O tabagismo também deve ser evitado.
- Incorporar atividades físicas regulares à sua vida ajuda a aliviar a tensão e melhorar o sono.
- Garanta um tempo adequado para dormir e utilize técnicas de relaxamento para ajudar a desacelerar antes de dormir. Conversar com amigos ou pessoas em quem confia pode ser um alívio para preocupações e estresse.
- Manter um “diário do estresse” para registrar e monitorar seu progresso é muito útil, pois as preocupações que sobrecarregariam o cérebro na hora de dormir são “descarregadas” no papel.
- Gerenciar seu tempo e aprender a recusar compromissos que não são viáveis reduz a sobrecarga que pesa na sua rotina de sono.
- Permita-se descansar quando sentir cansaço e assuma o controle das situações que estão causando estresse. Essas ações ajudam a equilibrar suas emoções.
Para uma avaliação e orientações sobre como tratar a insônia associada ao estresse, entre em contato com a Pneumosono. Nossa equipe está à disposição para ajudar você a encontrar as soluções para suas necessidades de sono.