Na maior parte das vezes, a insônia é um sintoma de problemas como depressão, ansiedade e outros transtornos psiquiátricos ou físicos. Em menor frequência, é considerada primária, ou seja, uma doença.
Quando a dificuldade de dormir está acompanhada de pensamentos que não saem da cabeça, pode estar associada à ansiedade. Esse distúrbio envolve alguma preocupação em excesso, com dificuldade de relaxar e sintomas físicos de tensão. A insônia também costuma ser consequência do estresse ou um sintoma de transtorno obsessivo-compulsivo. Por isso, é essencial procurar um médico especialista em sono para recuperar a qualidade. Serão feitos todos os exames necessários até que se identifique o diagnóstico correto. A higiene do sono também é importante, resolvendo até 80% dos casos de insônia, dispensando a necessidade de medicamentos. As regras funcionam assim:
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Determine um horário fixo de dormir e acordar;
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Evite consumir bebidas estimulantes após 18h;
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Deixe o ambiente com pouca luz;
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Ilumine o quarto durante o dia, principalmente ao acordar;
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Se não conseguir dormir em 20 ou 30 minutos, levante-se e faça algo fora da cama, como ler um livro;
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Quando o sono vier, volte para a cama;
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Coloque sons de chuva, da natureza, bem baixos e relaxantes;
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Realize atividades físicas com algumas horas antes do horário de deitar;
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Evite cochilos ao longo do dia.
Lembramos também que, com a pandemia, a maior parte das pessoas perdeu a rotina habitual de sono e de alimentação. Isso sem contar o isolamento social e o trabalho em casa, que causaram diversos transtornos psiquiátricos como a própria insônia. É ainda mais importante reavaliar a rotina e buscar ajuda, certo?